Afinal, de onde surgiu a ideia desse podcast? Qual a importância de se levar a Psicanálise para mais pessoas? É possível apresentar de maneira acessível a invenção de Sigmund Freud?
Esse é primeiro episódio oficial dessa nova série chamada Freud Cast! Uma série que tem como objetivo central dar voz a psicanalistas, a apaixonado(a)s pela clínica psicanalítica cotidiana...
No PODCAST do MHM conversamos com Leandro dos Santos sobre saúde mental e temas da mente. Se liga.
Nesta entrevista exclusiva para o PodViBe, mergulhamos nas profundezas da mente humana, discutindo como Sigmund Freud revolucionou nossa compreensão da psique humana e como seus conceitos continuam a moldar nossa percepção do comportamento humano.
Uma das perguntas mais recorrentes quando se trata da transmissão psicanalítica é "como se forma um analista?". Daniel Omar Perez convida Leandro dos Santos para relatar sua trajetória e relação com a psicanálise.
Neste encontro, conversamos com Leandro dos Santos, autor do livro A Psicanálise no Brasil: Antes e Depois de Lacan – Posições do Psicanalista nessa História.
Na obra, o autor traça um panorama da trajetória da psicanálise no país, com ênfase no impacto provocado pela introdução do pensamento lacaniano a partir da década de 1970. Leandro também propõe uma reflexão crítica sobre a atuação dos psicanalistas diante dos regimes políticos e ressalta a urgência de uma psicanálise contemporânea comprometida com a transformação social.
A nossa aula contou com a presença do Professor Leandro dos Santos, psicanalista convidado para discutir sobre psicanálise em um contexto de desigualdade social no Brasil. Ele abordou a desigualdade econômica e social no Brasil, explicando como a psicanálise inicialmente era praticada apenas pela elite. Leandro cruticou o elitismo na psicanálise, tanto em termos financeiros quanto culturais, e enfatizou a importância de tornar a psicanálise acessível a todos. Ele argumentou que a psicanálise lacaniana no Brasil se tornou elitista não apenas por questões econômicas, mas também por exigir um alto nível de erudição e conhecimento cultural. Leandro utilizou o conceito de capital cultural de Pierre Bourdieu para explicar as barreiras sociais e educacionais que impedem muitos brasileiros de ascender socialmente. Ele também mencionou a influência do eurocentrismo e o complexo de vira-lata que afeta a autoestima dos brasileiros. Durante a reunião, houve um espaço para perguntas e comentários dos participantes. As questões abordaram temas como a relação entre psicanálise e assistencialismo, a importância de cobrar pelos serviços psicanalíticos e o papel da psicanálise na sociedade. Leandro enfatizou que a psicanálise não deve ser vista como caridade, mas como uma prática profissional que requer remuneração justa e reconhecimento do valor do trabalho. Leandro concluiu a reunião destacando a necessidade de repensar a prática psicanalítica no Brasil para que ela seja mais inclusiva e acessível, e para que possa contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. Ele também recomendou documentários e obras que ajudam a entender a complexidade da sociedade brasileira e a desigualdade social.
